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Olá

Sou Thiago Cunha dos Santos, natural de Porto Alegre/RS. Cresci na periferia de POA/ RS e iniciei profissionalmente nas artes aos 14 anos como bailarino de um grupo de dança contemporânea. De lá pra cá nunca mais parei. São quase 30 anos de atuação na arte e cultura do RS.

Sou formado em Licenciatura em Dança pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra/RS) e  mestrando em Artes Cênicas pela Universidade Federal do RS (Ufrgs). 

 

Atuo como bailarino (SATED-RS nº 11436), coreógrafo, professor, produtor cultural e pesquisador, principalmente da arte e cultura afro-brasileira.​

Busco, através dos meus desconfortos, criar espaços para o meu fazer artístico e me comunicar com essas provocações. Neste sentindo, te convido a se aprofundar nos conteúdos sobre a Dança Afrocontemporânea Gaúcha!

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Minha história

Carrego comigo as afro-memórias que moldaram meu corpo e minha trajetória nas artes. Desde muito pequeno, as rodas de batuque, os bailes de carnaval e os ritos dos terreiros me ensinaram, de forma viva e ancestral, que o conhecimento nasce no corpo e se transmite em movimento. Minha família, especialmente minha mãe, minha avó e os mestres ao longo da minha infância como os meus avós de santo, me inseriram nesse universo sagrado onde dança, religião, cultura e afeto se entrelaçam como uma só sabedoria. As ruas da Vila Maria da Conceição, em Porto Alegre, foram meu primeiro palco e minha primeira escola: entre festas populares, rodas de capoeira e encontros comunitários, aprendi o valor da coletividade e a força da arte negra como instrumento de resistência e identidade.

 

Na adolescência, entre passinhos de charme, o samba de roda, teatro escolar e ensaios de bandas fanfarra, comecei a enxergar a arte como caminho profissional. Ingressar no grupo Phoenix foi um divisor de águas: lá, conheci a dança contemporânea proporcionada pela visão do grupo e também o desafio de encontrar espaço para o corpo negro em práticas artísticas ainda moldadas por referências eurocêntricas. Questionamentos surgiram, mas também se fortaleceu o desejo de praticar e pesquisar uma dança que me representasse, que dialogasse com minhas origens e com os saberes que herdei dos meus — saberes de terreiro, de rua, de roda, de festa e de fé.

 

Essas vivências me levaram à participação em grupos como o Brasil Estrangeiro e Da Cor do Brasil, além da fundação do grupo Althy. Foram tempos de criação intensa, com práticas de ensino também voltada a pesquisa das danças a dois em que o palco se tornava extensão das ruas e dos terreiros que me formaram. Hoje, compreendo que minha trajetória é também um caminho ancestral, uma biblioteca viva em movimento. E, como diziam meus avós, contar essas histórias não é só lembrar do passado — é iluminar os passos de quem ainda vai dançar o futuro.

 

Atualmente, sou pesquisador do corpo negro gaúcho e ministro oficinas de dança afrocontemporânea gaúcha. Sou fundador do Híbridus Instituto de Arte e Cultura, produtora dedicada à formação, criação e produção artística. Dirigi e atuei na performance 20 de Novembro – Poemas de Oliveira Silveira (2021–2022), participei do espetáculo Afefé (2023) e idealizei o 1º Retiro Negro de Dança, em Canela/RS (2025). 

 

Minha arte é movida pelo corpo, pela ancestralidade e pela transformação cultural.

Contato

Estou sempre em busca de novas trocas e oportunidades. Entre em contato.

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